Doriva cutuca herança de Osório e diz que é difícil mudar cabeça de atletas
Doriva não faz parte da onda de entusiasmo com o trabalho de Juan Carlos Osório, seu antecessor no São Paulo e, hoje, treinador da seleção do México. Em entrevista nesta sexta (23), o comandante tricolor não perdeu a oportunidade de apontar falhas que viu na montagem da equipe e na tática aplicada para as partidas.
Sem citar diretamente o nome do ex-treinador, o atual listou as principais falhas que viu na equipe, como falta de compactação, erros em bolas aéreas e atacantes que não têm poder de marcação. Se não vencer o Coritiba, no domingo, Doriva iguala a pior sequência do ano no São Paulo.
"Meu primeiro jogo foi contra o Fluminense. Praticamente sem tempo de trabalhar e passar o ideal, a equipe teve uma performance bem distante do que é ideal. Mas melhorou contra o Vasco e, agora, contra o Santos, deu uma resposta muito positiva. Falo isso analisando o nível de compreensão tática, da leitura e do posicionamento", iniciou.
"A equipe conseguiu se agrupar, conseguiu compactar linhas, porque, anteriormente, o São Paulo jogava de uma maneira descompactada, com atacante sem função defensiva e minha maneira de trabalhar é diferente. Preciso ter uma equipe compactada no momento defensivo e que todos tenham tarefas defensivas. Esse é o futebol moderno", completou.
Doriva, então, foi questionado diretamente sobre o nome de Juan Carlos Osório e não quis para o confronto. "Não posso falar do trabalho do meu antecessor. Mas a leitura que eu fiz era que a gente estava descompactado. E eu entendo o futebol compactado, com pressão alta, com a linha de trás acompanhando".
O treinador relatou que tem tido dificuldades de mudar a cabeça dos jogadores, mas analisa que esse é um obstáculo que precisará ser vencido rapidamente, especialmente por causa da experiência que seus atletas têm no mundo do futebol.
Há uma dificuldade de compreensão, é natural. Mas como eu disse, eles estão assimilando rápido. Não é uma coisa de outro mundo para eles. É uma coisa que eles estão habituados, porque já têm experiência. Meu trabalho agora é cobrar e convencer de que aquilo é o correto para que o time não dependa só dos valores individuais. Temos de jogar como equipe e no momento oportuno a individualidade vai aparecer, como foi no gol do Pato. Entendemos que o futebol é coletivo, a equipe tem de jogar como equipe e as individualidades vão surgir naturalmente", afirmou.
Doriva, então, foi questionado diretamente sobre o nome de Juan Carlos Osório e não quis para o confronto. "Não posso falar do trabalho do meu antecessor. Mas a leitura que eu fiz era que a gente estava descompactado. E eu entendo o futebol compactado, com pressão alta, com a linha de trás acompanhando".
O treinador relatou que tem tido dificuldades de mudar a cabeça dos jogadores, mas analisa que esse é um obstáculo que precisará ser vencido rapidamente, especialmente por causa da experiência que seus atletas têm no mundo do futebol.
Há uma dificuldade de compreensão, é natural. Mas como eu disse, eles estão assimilando rápido. Não é uma coisa de outro mundo para eles. É uma coisa que eles estão habituados, porque já têm experiência. Meu trabalho agora é cobrar e convencer de que aquilo é o correto para que o time não dependa só dos valores individuais. Temos de jogar como equipe e no momento oportuno a individualidade vai aparecer, como foi no gol do Pato. Entendemos que o futebol é coletivo, a equipe tem de jogar como equipe e as individualidades vão surgir naturalmente", afirmou.