Apesar das especulações e dúvidas em relação à presença de dirigentes nos Estados Unidos, em virtude das investigações do FBI que resultaram na prisões de nomes importantes do futebol sul-americano, como José Maria Marin, a Conmebol se mostrara propensa a garantir a realização do torneio no país. No último dia 16, Miguel Ángel Napout já se mostrava simpático com a ideia.
"Decidimos por unanimidade que ficaríamos muito felizes com a Copa América (Centenário) sendo realizada nos EUA. Fizemos reuniões e firmamos um acordo com os termos. Estamos convencidos de que o plano A tem muita força", declarou Napout, há uma semana, depois de reunião do Comitê Executivo da entidade máxima do futebol sul-americano.
A Copa América Centenário, competição com a qual a Conmebol celebrará os 100 anos do torneio de seleções mais antigo do mundo, reunirá os dez integrantes da entidade e outros seis da Concacaf, entre eles os anfitriões americanos e o México, participante constante do torneio.
A informação confirmada nesta sexta corrobora o desejo das confederações sul-americanas. Apesar das dúvidas sobre a real situação de alguns diretores, investigados pela justiça americana por colaborar para o escândalo de corrupção da Fifa, a competição ocorrerá entre 3 e 26 de junho.
As investigações sobre o escândalo da Fifa seguem normalmente. O Departamento de Justiça dos EUA apura um esquema milionário de subornos para integrantes da Conmebol na comercialização dos direitos de transmissão da Copa América; os quais foram delatados pelo empresário brasileiro J.Hawilla.