Irritação

Dorival esbraveja e acusa arbitragem de amarrar o jogo: “um absurdo”


Se de um lado os palmeirenses deixaram o gramado da Vila Belmiro revoltados com a não marcação de um pênalti em Lucas Barrios no segundo tempo, no lado santista o descontentamento com a arbitragem de Luiz Flávio de Oliveira, que acabou substituído por Marcelo Aparecido devido a uma lesão, também foi grande. O técnico Dorival Júnior concedeu entrevista coletiva bastante irritado com a atuação dos homens do apito depois da vitória do Peixe por 1 a 0 em cima do Verdão, na primeira decisão da Copa do Brasil.
“(O jogo) foi amarrado, truncado. Não deixaram correr. Tivemos 40% de bola rolando no primeiro tempo. Um absurdo. E foi o que aconteceu. Infelizmente é assim, não tem jeito. Evitam algumas atitudes, deixam correr as coisa. Não foi uma má arbitragem, não influenciou no resultado, mas é muito pouco de bola rolando para um jogo. Isso é um absurdo”, esbravejou o treinador.
Além da reclamação pela forma como os árbitros conduziram o clássico, na opinião do técnico, contribuindo para o descontrole emocional dos atletas em campo, Dorival também ficou se mostrou muito irritado com uma jogada em que o zagueiro alviverde Jackson teria desferido uma cotovelada em Ricardo Oliveira.
“Os dois árbitros estavam bem atrás da linha da bola. Impossível que não tenham visto. Gosto muito do Marcelo (Aparecido, que estava como quarto árbitro ainda), muito competente, muito sério, mas a jogada foi muito nítida. Houve um favorecimento do Palmeiras, era jogada para desclassificação do Jackson”, afirmou o comandante alvinegro.

Análise
Falando sobre o jogo, Dorival Júnior viu um confronto de poupa técnica, mas elogiou a postura do seu time dentro das circunstâncias.
“Uma disputa muito grande, perde e ganha, jogo truncado, amarrado, mas fizemos uma grande partida, uma vantagem importante para uma partida de 180 minutos”, comentou, antes de explicar a entrada de Nilson já nos minutos finais. “É lógico, você está buscando. O Palmeiras perdeu um homem, tentei de todas as formas, até o último momento. Tivemos a chance do segundo gol, ele não foi feliz na conclusão, uma pena”, completou, lembrando do lance inacreditável desperdiçado pelo centroavante, que antecedeu o apito final.
Quando questionado sobre se o jogo poderia tomar outro rumo, caso Gabriel convertesse o pênalti logo aos cinco minutos do primeiro tempo, Dorival Júnior refutou analisar uma situação que não se concretizou.
“Muito difícil analisar em cima de hipótese, mas acho que dificilmente o Palmeiras mudaria o jeito de atuar, assim como o Santos não mudaria se tivesse feito o gol. É circunstancial, é muito difícil, mas não acho que o Palmeiras não teria mudado, porque se prepararam para uma partida como essa”, ponderou.

Compartilhe

About Unknown

This is a short description in the author block about the author. You edit it by entering text in the "Biographical Info" field in the user admin panel.