Uefa investigará racismo da torcida do Kiev em jogo contra Chelsea.


Em comunicado oficial divulgado nesta quinta-feira, a cúpula da Uefa admitiu abrir um processo para investigar a prática racista de torcedores do Dinamo de Kiev contra o Chelsea no jogo da última terça-feira, que acabou no empate em gols, no estádio Olímpico de Kiev. O julgamento do caso ficou marcado para dia 27 de outubro, na próxima semana.

Na nota, a entidade máxima do futebol europeu confirma que abriu “procedimentos disciplinares” para investigar as acusações de “comportamento racistas”, “distúrbios” e “bloqueio das escadas” por parte da torcida ucraniana durante a partida contra o Chelsea. Caso seja punido, o Kiev corre risco de pagar multa e ser obrigado a jogar com portões fechados.

Na última edição da Liga dos Campeões, o Bate Borisov, time da região da Bielorrússia, que também é compreendida pelo ‘Leste Europeu’, foi punido por atitudes racistas contra o atacante brasileiro Luiz Adriano, que à época defendia as cores do Shakhtar Donetsk, e naquele jogo contribuiu com cinco dos sete gols da goleada.

Ainda na região da Europa oriental, a Rússia, país que sediará a Copa do Mundo de 2018, vira e mexe é protagonista de problemas relacionados ao racismo nos estádios. O brasileiro Hulk, atacante do Zenit, por vezes já criticou a discriminação racial a qual foi vítima, mas as punições até o momento foram paliativas e não resultaram em uma ação efetiva contra tais práticas que fogem à ética desportiva.

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