Proposta ousada

Italiano por trás da Liga dos Campeões das Américas não quer fim da Libertadores.



Parceiro da Conmebol, Riccardo Silva não vê conflito entre dois torneios. Empresário também aposta que crise na Fifa possa fazer surgir competições com mais transparência. Riccardo Silva, empresário italiano que controla a MP&Silva, companhia mundial que compra e vende direitos de transmissão de TV de eventos esportivos em todo o mundo, chegou ao noticiário do Brasil nas últimas semanas com uma ideia que logo pareceu ousada, mas que agradou muito os grandes clubes brasileiros: a Liga dos Campeões das Américas. O torneio reuniria 64 clubes das Américas do Norte e do Sul e seria muito mais rentável do que é a Libertadores.

Em entrevista por e-mail ao iG, Silva, de 45 anos e dono do Milan Channel, comentou que não pretende que o novo torneio substitua a Libertadores. Ele propõe que a competição dure nove meses, entre fevereiro e novembro. Nesse formato o time campeão faria no máximo 10 jogos antes da final em jogo único. Na Libertadores, o campeão faz no mínimo 14 jogos entre fevereiro e julho.

Os times de Brasil, Argentina, México e Estados Unidos teriam mais vagas na competição. 

Ele confirmou que Corinthians, Flamengo e São Paulo, entre outros clubes brasileiros, já manifestaram interesse em participar da competição. Falou também sobre como o escândalo na Fifa favoreceu que ele e outros empresários procurassem novos formatos para o futebol. 

A Libertadores, que a empresa de Riccardo Silva compra da Conmebol para revender para mercados da Ásia, pagou ao River Plate, campeão da edição de 2015, US$ 5 milhões. Segundo o empresário esse será o valor mímino cedido a cada um dos participantes da Liga dos Campeões das Américas. O campeão poderá faturar US$ 30 milhões
Compartilhe

About Unknown

This is a short description in the author block about the author. You edit it by entering text in the "Biographical Info" field in the user admin panel.