Comparou com a seleção

Marcelo Oliveira compara Seleção ao Palmeiras: "Leva gol por desatenção"


Buscando o título da Copa do Brasil e terminar o Campeonato Brasileiro entre os quatro primeiros colocados, Marcelo Oliveira se sente em situação similar à de Dunga. O técnico compara o Palmeiras à Seleção Brasileira, principalmente, por sofrer gol pela falta de concentração na bola parada.

“A Seleção está em processo de formação de time e, assim como o Palmeiras, tem desatenções que custam caro”, analisou Marcelo Oliveira, apontando o primeiro gol da vitória chilena por 2 a 0 nessa quinta-feira, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo – após Matías Fernández bater falta, Vargas passou entre Marcelo e Marquinhos para desviar nas redes.

“O Chile está mais arrumado, com um time formado e muito competitivo, agressivo na marcação. O Brasil teve bons momentos esporádicos, mas falhou nos gols, inclusive na bola parada, em uma jogada muito simples. Mas o time tem uma oportunidade grande de crescimento e buscar a recuperação”, disse o treinador do Verdão.

Em sua função, Marcelo Oliveira tenta arrumar a zaga. Já revezou Jackson, Victor Ramos e Leandro Almeida na companhia a Vitor Hugo e viu falhas serem acumuladas. Para quarta-feira, contra a Ponte Preta, Victor Ramos deve voltar a ter chance, pois Jackson cumpre suspensão por ter recebido o terceiro cartão amarelo.

“Ainda procuro o melhor companheiro para o Vitor Hugo, porque zaga é um casamento de características e funções. Melhorou um pouco com o Jackson, mas começamos a levar gols de bola parada por desatenção”, criticou Marcelo Oliveira, que não viu apenas no jogo do Brasil semelhanças com o Verdão.

O Paraguai, de Barrios, estreou nas Eliminatórias vencendo a Venezuela, fora de casa, por 1 a 0. Mas o atacante pouco pôde ajudar, assim como na goleada sofrida pelo Palmeiras diante da Chapecoense no último domingo, em Santa Catarina.

“Assisti ao primeiro tempo contra o Paraguai e foi um jogo ruim tecnicamente, muito competitivo, com muita marcação. A bola chegou muito pouco ao Barrios, como aconteceu em Chapecó. Ele lutou, brigou muito, mas um atacante como ele precisa de jogadas de fundo de campo e pelo meio para ser alimentado”, defendeu o técnico.
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