O critério continua sendo a falta de critério! Assim, nossos árbitros insistem em tomar decisões que estão interferindo no placar e, consequentemente, na classificação final do Brasileirão-15. E não é só na elite não. Nas demais séries também. A tal de bola na mão ou mão na bola continua sendo interpretada da maneira que bem entendem os apitadores brasileiros. Seja seguindo as orientações dos instrutores da Fifa (?) ou a conveniência do momento. Para se ter noção de como os árbitros estão atrapalhados ou, como queiram alguns torcedores, mal intencionados, no mesmo jogo o árbitro toma decisões diferentes para lances semelhantes, punindo aquele que nos deixa de boca aberta e considerando legal o que, pelas orientações, deveria realmente ser apitado.
No jogo São Paulo 2 x Vasco 2, o árbitro paraense Dewson Freitas marcou um pênalti ridículo a favor dos cariocas e deixou passar o lance em que a bola foi cabeceada no braço do zagueiro são-paulino Luiz Eduardo. Ele não viu o que todos viram ou estava com a consciência pesada? Na sua decisão inicial o árbitro contribuiu para que o Vasco marcasse o gol através de Nenê e deixou o São Paulo jogando com um homem a menos desde os minutos finais do primeiro tempo com a expulsão de Matheus Reis pelo segundo cartão amarelo por ter, na opinião do árbitro, colocado o braço na bola. Vergonha!
Dewson Freitas teria entrado em campo pressionado pelas declarações do presidente vascaíno Eurico Miranda depois do que fez Ricardo Ribeiro, também da Fifa, no meio de semana no jogo Vasco x Chapecoense? Mas, se fosse para ajudar mesmo, deveria ter marcado pênalti no segundo lance a favor do Vasco, ou não?
O Coritiba já está com um pé na série B e ainda tem contra si as péssimas arbitragens. Na derrota para a Ponte Preta em Campinas o árbitro Pablo dos Santos Alves não viu que Alexandro marcou o primeiro gol da Ponte tocando a bola com o braço. Foi mais um erro de arbitragem na conta do Coxa, uma das equipes mais prejudicadas por erros dos apitadores, se não for aquela que soma mais erros contra seu fraco desempenho técnico.
Não consigo entender como um jogador vibra tanto na comemoração de um gol se não foi ele o autor. Mesmo desacreditado e com uma equipe alternativa em campo o Palmeiras venceu o Avaí em Florianópolis por 3 a 1 e, se não estou com problemas graves na vista, o primeiro gol palmeirense foi marcado contra em cruzamento de Cristaldo. Mas quem comemorou e acabou ficando com dono do gol foi Gabriel Jesus. Então tô louco!
Pela regra o gol não é de quem faz, individualmente, e sim da equipe. Os regulamentos é orientações definem para quem os gols devem ser identificados. Entendo que não deveria existir gol contra e sim do último atacante que fez a jogada que terminou em gol. Estou errado? Pode ser que sim mas, não existe coisa mais humilhante do que gol contra de goleiro. É ou não é?
Por: Oscar R. Godoi