Técnico do Chelsea celebrou triunfo por 2 a 0 sobre os Gunners de seu rival Arsène Wenger e comentou polêmica envolvendo Diego Costa
O clássico londrino entre Chelsea e Arsenal, vencido pelos Blues por 2 a 0, na manhã deste sábado, pela Premier League, teve confusão. E se falou em confusão, lá estão Diego Costa e José Mourinho.
O hispano-brasileiro causou a expulsão do zagueiro tupiniquim dos Gunners, Gabriel Paulista, após provocar o defensor, que perdeu a cabeça. No entanto, para o treinador português, o Arsenal não tem o que reclamar.
"Onde está a controvérsia? Para mim, não tem nada disso. O jogo possui vários aspectos: técnica, tática, emocional, física, mental... Normalmente, o melhor time vence, e nós somos o melhor time", provocou.
"Nós dominamos e controlamos o jogo. Obviamente, não serei hipócrita de dizer que com um jogador a mais não é mais fácil."
"Eu acho que jogamos contra o Arsenal 15 ou 16 vezes, e apenas uma vez eles não reclamaram. Talvez seja porque foi o único jogo que venceram. Em todos os outros jogos, eles tiveram "muitos motivos" para reclamar. E quando perdemos, que não foi um dia bom para nós, nós nos comportamos de forma exemplar, sem reclamar e chorar", continuou.
"Eu joguei meu primeiro dérbi em setembro de 2000, em um Porto x Benfica, e falei para meus jogadores que para vencer um clássico, é preciso ter controle emocional. Eu disputei clássicos na Espanha, em Portugal, na Itália e na Inglaterra, e sempre digo as mesmas palavras: é necessário ter controle emocional", explicou.
"Se você quer falar sobre Diego Costa comigo, ele joga como tem que jogar. É por isso que você tem estádios cheios e o jogo é assistido no mundo todo por milhões e milhões. O jogo é jogado dessa forma. Eu penso que você deveria perguntar e falar sobre Gabriel Paulista. Ele é um bom jogador, que cometeu um erro. Costa foi o homem do jogo para mim. E ainda teve um pênalti para nós. Gabriel Paulista fez algo com Hazard dentro área que é permitido no rúbgi, mas não no futebol", concluiu.
Mourinho, que perdeu três jogos seguidos pela primeira vez na carreira antes da vitória sobre o Arsenal, viu o Chelsea ficar apenas três pontos atrás dos Gunners, que estão no quarto lugar da Premier League.